Teologia de Bolso Para Crise IV
“E ao homem declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida. Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo”.
(Gênesis 3:17,18)
Maldita é a terra. É o que diz o texto. Mas, maldita como?
Em Efésios 1:10 lemos que Deus para com que todas as coisas, as que estão nos céus e na terra serão “convergidas em Cristo”, que o Deus Criador de todas as coisas. A antiga ordem será restaurada um dia. Desde a queda, a terra que produz o fruto também produz a praga que o consome. Estamos todos encerrados em debaixo de doenças, enfraquecimentos, envelhecimentos e morte.
Será a redenção de toda a terra.
Ou. atentamente a expressão “biocida” para nomear aqueles que assassinam a criação com seus padrões de consumo não alinhados com o razoável. A criação toda caiu no pecado de Adão que não sem razão, chamamos de pecado original, aquele inicial, que abre as portas da morte para manchar a perfeição com que Deus tudo planejou. Assim vamos de épocas em épocas experimentando a fúria de um planeta caído. Terremotos, tsunamis, nevascas severas, secas impiedosas… tanto que nas religiões antigas se fazem inclusive sacrifícios humanos para aplacar a ira dos deuses, coisa que ouvimos aqui e ali se repetirem em rituais satanistas, daqueles que reverenciam satanás (sim eles existem e enfrentarão o Senhor dos Senhores). Temos sido alertados por fontes mais do que seguras que se não nos aplicarmos a gerir o planeta de forma mais racional, a natureza reage numa relação de causa e efeito: estamos destruindo a criação já cada: ela esta respondendo com fúria viral, guria mortal, vinda das mutações aleatórias de um certo corona-coroa vírus, na crista das ansiedades e mortandades no mundo. Maltratamos a terra que Deus nos deu, e ela está respondendo as agressões e explorações desmedidas. Quem dera após o confinamento, permanecerem as águas limpas da Baía de Guanabara e dos canais de Veneza, nunca antes tão limpas, com peixes abundantes e tartarugas lindas, cheias da glória do Deus Criador. Assim como as águas limpas que estão de novo fazendo brotar a vida possam brotar de nosso interior ‘rios de água viva`.
Daniel Camaforte
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